Antes de mais nada, preciso dizer uma coisa. Até hoje não sei como isso aconteceu, mas aconteceu e é a mais pura verdade.
Foi há cerca de um ano. Até o começo de 2020 eu trabalhava numa loja de roupas da Grande São Paulo, mas quando veio a pandemia, fui demitido. As contas continuaram chegando, o auxílio acabou e eu já não tinha mais o que fazer, eu precisava me virar de algum jeito ou ia passar fome.
Sabendo da minha dificuldade, um amigo me chamou para trabalhar com ele entregando comida. Ele sabia que eu tinha uma moto que dava para quebrar o galho. Eu não tinha muita escolha, então aceitei o trampo.
Foi muito bom ter meu próprio dinheiro de novo. Claro que tinha os clientes chatos, mal-educados, gente que mente que não recebeu o pedido, mas também tem pessoas muito legais.
Em fevereiro de 2021 comecei a trabalhar também à noite porque ganhava mais. Foi num destes turnos que recebi um chamado para entregar num bairro distante da zona leste de São Paulo. Era uma entrega de pizza. Apesar de longe, eu já estava acostumado a ir perto daquele bairro. Para mim, quanto mais longe, mais eu ganhava. Além disso, aquela era a minha última corrida.
As ruas estavam quietas e estranhas. A localização deu numa casa com um muro muito alto que se destacava das demais por parecer mais ajeitada, com portão da hora. Eu interfonei e disse que era o entregador de pizza.
O cara falou alguma coisa que não consegui entender, mas fiquei esperando. Depois de mais de um minuto, resolvi interfonar de novo. Já estava tarde pra caralho e quem tem cu, tem medo. Ouvi a mesma pessoa falar algo que não consegui entender de novo e logo em seguida ele abre o portão.
Ele era simplesmente lindo. Estava só de toalha e disse:
– Pô, mano, foi mal. Tava tomando banho e o banheiro é longe.
Eu fiquei encarando ele. Eu conhecia aquele cara de algum lugar.
– Relaxa, brother – falei. – Tó aqui a maquininha pra você pagar. Só não demora porque eu acho que vai chover.
– Mano, entra aí. Deixa eu pegar o cartão que tá lá dentro.
Fiquei desconfiado, mas acabei entrando enquanto tentava lembrar de onde eu o conhecia.
A casa era afastada do portão e ele estava sozinho em casa. Fiquei na porta da sala e consegui ver que tinha muitas fotos dele em porta-retratos.
– Você desculpa aí, mas é que tô com um pouco de pressa – falei.
– Relaxa, não vou demorar não.
Logo em seguida começou a chover. E a chuva se transformou numa tempestade! Eu estava preso na casa de um cliente muito gostoso, mas aquilo tudo estava me dando medo. Eu não podia nem voltar pra onde tinha deixado a moto. Eu estava louco para encerrar o expediente e aquele caralho daquele gostoso não voltava com a porra do cartão. Eu só queria chegar em casa, tomar minha cervejinha e cair na cama.
– Mano, tá aqui o cartão – disse ele voltando ainda de toalha. – Essa porra tava lá dentro, socada dentro do armário.
– Sem problema – falei tomando o cartão da mão dele.
– E essa chuva, hein, mano? – ele disse sorrindo e dessa vez eu pude olhá-lo mais de perto. Sorrindo ele era ainda mais lindo. Aquela voz rouca, aquele sorriso, aquele jeito de falar… De onde eu conhecia esse cara? Será que ELE me conhecia?
Uma pessoa veio à minha mente. Fiquei parado com o cartão na mão por uns cinco segundos sem falar nada, só olhando para ele.
– Mano, tá tudo bem? – perguntou ele. – É a chuva? Espera aí, pô. Não tem problema, não, daqui a pouco passa, brother. Aproveita e come um pedaço da pizza aqui comigo.
Nós rimos juntos e eu desisti de tentar lembrar quem ele era. Eu já estava muito cansado, só queria voltar para casa. Resolvi que não tinha muito o que fazer e já que aquele cara lindo estava me convidando para comer pizza com ele, acabei aceitando.
Sentamos na mesa da sala e começamos a comer a pizza. A TV estava ligada. Conversamos sobre muitas coisas, a pandemia, etc. Ele falava e eu ficava admirando aquele rosto lindo, aquela voz potente.
– Cara, a gente se conhece de algum lugar? – perguntei.
Ele parou de comer e ficou me olhando.
– Não, mano. Eu nem sou daqui. Sempre tem alguém que diz que me conhece por causa da minha voz, que parece de locutor de rádio.
Ele falou isso, mas acho que a partir daquele momento ele também ficou achando que talvez me conhecesse, porque ficou me observando.
A chuva começou a diminuir e ele disse:
– Mano, tá ficando tarde, né? Acho que agora já dá pra você ir.
– Sim, só falta você me pagar – falei rindo.
– Pô, mano, verdade. A gente conversou tanto que esqueci de te pagar. Tu tá com a máquina aí, né, brother?
– Sim, sim. Falta só você meter o cartão – falei e dei um sorriso safado. Eu tinha que ser muito sutil, afinal ele era o cliente e eu só o entregador. Dar em cima de cliente era encrenca na certa.
Ele deu um sorriso e fez o que eu pedi. Como ainda estava de toalha, eu olhei disfarçadamente e vi que tinha um belo volume ali.
Fiquei sem jeito, sabia que não ia rolar nada. Não tinha rolado nada até aquele momento, por que iria rolar quando eu estivesse indo embora?
Então aconteceu algo que raramente acontece. A porra do cartão não passava de jeito nenhum.
– Cara, deixa eu tentar aqui – falei pegando o cartão da mão dele. – Se não conseguir, você paga de outra forma.
Ele me deu o cartão e eu com todo o cuidado coloquei na maquininha. O nome no cartão era CARLOS D. M. M. Eu não escrevi o sobrenome dele completo aqui, mas era inconfundível. Eu gelei na hora.
Fiquei num estado de ansiedade, nervosismo e excitação. Era ele. Era o cara pra quem já passei diversas madrugadas na pré-adolescência batendo punheta sem ninguém saber. Como eu não tinha reconhecido aquele gostoso antes? Como não desvendei aquela voz de homem safado e gostoso?
– É você, Carlos? Cara, como a gente não se reconheceu? A gente era amigo até você mudar de cidade!
– Mano, como assim? Rafa do Tancredo Neves?
– Sim, cara! Sou eu! Caralho, quanto tempo!
– Mano, que da hora! O que aconteceu contigo?
A gente começou a falar sobre o que aconteceu com as nossas vidas depois daquele período e fiquei aliviado em saber que eu não estava louco.
– Cara, não precisa nem pagar – falei. – Tô tão feliz de ter te encontrado, cara. Só não vamos perder o contato. Você desapareceu, pô! Vou te dar o meu número.
Ele riu e disse:
– Mano, por que tu não dorme aqui? Já tá tarde. Aí tu sai comigo de manhã cedo quando eu for trabalhar.
Realmente já estava bem tarde, já devia ser umas duas horas da manhã.
Eu concordei e entrei. O Carlos voltou da cozinha com cerveja e ficamos lembrando das coisas da infância. Ele pegou o celular e me mostrou foto de um monte de gente da nossa época que eu não via há muito tempo.
Todo mundo mudou muito, mas quem mais me surpreendia era ele. Pense num homem que ficou lindo. Ele tinha um peitoral definido de macho e pernas espetaculares.
Depois de umas cervejas, foi inevitável a gente começar a falar putaria. Ele falou das meninas que tinha pegado e num certo momento soltou:
– Tu lembra de Guilherme? Até ele eu comi, carai! Antes de eu sair da cidade.
Claro que eu não lembrava do Guilherme, aquilo tinha sido uns 18 anos atrás, mas eu fingi que sim só pra ele continuar o assunto. Meu pau já estava duro.
Enquanto ele falava eu comecei a pegar no pau. Algo bem discreto. Ele percebeu que eu estava excitado e vi que o volume na toalha dele também começou a aumentar.
– Vou pegar mais uma cerveja pra gente, moleque! – disse ele e se levantou.
A toalha deve ter agarrado embaixo da cadeira ou ele fez de propósito, mas neste momento ela caiu no chão e ele ficou completamente pelado na minha frente. Eu já estava bêbado, então nem disfarcei e fiquei olhando para o pau dele, que estava meio duro.
– Carai, macho… Tava escondendo esse bagão aí? – perguntei.
– Foi mal – disse ele sem jeito, mas quando olhou pra mim tinha um sorriso safado. – É que fiquei excitado com essa história toda.
– Tu tem o pauzão, siô!
– Que nada, Rafa. Normal.
Ele estava ali de pé, sem jeito. Pegou no pau e esfolou, deixando a cabeça à mostra. Eu já estava louco pra mamar aquele cara, mas ainda mantinha a pose de macho.
Ele foi mais corajoso que eu e falou:
– Bora li, siô! Vem aqui no quarto.
Ele me levou para o quarto e nessa hora eu estava tão hipnotizado que nem sabia mais o que estava fazendo. Só me lembro de ainda dizer:
– Não, cara! Não curto essas paradas não. Foi mal.
– Eu sei que tu curte – disse ele e me jogou na cama. – Eu lembro de como tu me olhava na escola, seu puto.
O pau dele já estava muito duro. Eu já estava deitado e ele se jogou por cima de mim. Meu pau bombou na calça, eu estava realizando meu grande sonho em quase 20 anos. Pegar o cara por quem eu sempre fui apaixonado e que reapareceu na minha vida do nada.
Perdi o medo e tasquei-lhe um beijo naquela boca gostosa, macia e carnuda. Ele tirou minha roupa e começou a chupar meu peito. Eu só gemia.
Enquanto chupava meus peitos, começou a enfiar de leve o dedo no meu cuzinho. Ele notou que eu tinha raspado, os pelos estavam começando a crescer de novo.
– Tu já tava preparado pra dar, né, putinha? – perguntou ele.
Ele me botou de quatro e enfiou a língua. Eu já estava delirando de tesão, meu melhor amigo de infância estava ali, metendo a língua no meu rabo. Eu devia estar num sonho!
– Agora tu vai ter o melhor sexo da tua vida – disse ele e deu uma cuspida no meu cu.
O pau dele era lindo, cabeça rosinha, dava vontade de ficar só chupando. Quando ele fez que ia meter, eu interrompi e caí de boca naquela pica. Era pentelhudo e cheirava a sabonete.
Ele então quis logo me comer, então empinei o rabo. Ele começou a pincelar o pau no meu cuzinho, que já estava bem lubrificado, e então empurrou a cabeça, mas eu estava bem apertado.
Ele se deitou sobre as minhas costas com a cabeça do pau forçando na minha bunda e disse com aquela voz rouca e linda no meu ouvido:
– Relaxa, minha putinha.
Eu fiquei com tanto tesão que me amoleci inteiro.
– Só mete – falei.
E então ele começou a meter. Primeiro bem devagar, mas então as estocadas foram aumentando e meu pau já estava muito duro. Eu gemia e ele gostava de ouvir. Ele dizia que eu podia gemer o quanto quisesse porque ali ninguém ia ouvir.
Ele meteu muito ao ponto que meu rabo se acostumou com o pau dele. A bebida me deixou muito safado e eu pedia para ele continuar metendo.
Ele deu um gemido gostoso no meu ouvido e disse que ia gozar. Eu já tinha gozado uma vez, mas disse:
– Vou gozar contigo, gostoso.
Ele começou a enfiar mais forte dentro de mim, aquele gostoso deslizando o pau dentro do meu rabo, a sensação era muito boa. O macho dos meus sonhos estava me comendo. O macho que eu desejei desde a escola. Em três segundos eu senti os jatos de porra quente entrando no meu cuzinho. Ele ainda deu umas cinco estocadas e foi o suficiente pra eu gozar de novo.
– Caralho, não sabia que tu era tão gostoso e safado – disse ele.
– Eu vou ser sempre tua putinha – falei. – Só que ninguém pode saber disso.
Dormimos juntos na mesma cama. Às oito horas da manhã ele me acordou sussurrando no meu ouvido. Eu estava morto de dor de cabeça, ainda com sono, mas com uma sensação muito gostosa.
– Nossa, eu achei que tudo tinha sido um sonho – falei.
– Mas não foi sonho não. Eu estou aqui. Vamos levantar que de noite eu quero de novo.